sábado, 31 de janeiro de 2009

Comunicação: algo a ser aprendido.

O processo de mergulhar através da comunicação, buscando conhecer a outra pessoa e também se revelar a ela (marido, esposa, noivo, etc) é algo que exige maturidade e equilíbrio, pois estaremos colocando descoberto não apenas a beleza e a riquezas de caráter, MAS TAMBÉM A VELHARIA OU A FEIÚRA DA NOSSA ALMA.

Comunicação: algo a ser aprendido.


Muitas pessoas não se comunicam com profundidade. Podem, até mesmo, falar muito em conversas animadas, contudo se limitam a narrar fatos e acontecimentos sem nunca falarem de si mesmas. Isso é resultado de algumas causas semeadas especialmente durante a infância.
A falta de atenção dos p ais; a não-valorização dos sentimentos infantis; a intolerância dos adultos diante de perguntas repetitivas, quando a a criança está buscando a oportunidade de expressão; o massacre dos pacotes prontos de idéias e informações recebidos da televisão, sem que a mente em desenvolvimento possa questionar, tornando-se um mero receptor passivo e silencioso; as repreensões indevidas, como: "Cale a boca, menino, você não sabe de nada"; e todo tipo de crítica maldosa formam um conjunto de fatores que bloqueiam o desenvolvimento da comunicação. Partindo dessas causas primárias, outras surgirão, tais como:
Complexo de inferioridade - a autodesvalorização ou o descrédito em relação à própria potencialidade faz com que a pessoa se recuse a falar de si mesma.
Medo de rejeição - É muito comum na adolescência. O medo de ser rejeitado pelo grupo leva o jovenzinho a se omitir, deixando de expressar suas idéias e, especialmente, seus sentimentos. Esse comportamento reforçado na idade adulta, caso não seja trabalhado, através de um direcionamento seguro e sensato, por parte dos pais. Daí surgem as situações nas quais o cônjuge não expressa seus reais valores, opiniões e emoções por medo de ser rejeitado pela pessoa amada.
Opção pelo silêncio - muitos casais optam pelo silêncio, em nome de uma FALSA PAZ. Escolhem camuflar situações, fugindo da confrontação de idéias, deixando, assim, de crescer no relacionamento através de um diálogo honesto. Alguns usam o silêncio também como uma forma de agredir o outro. O silêncio que vem revestido de indiferença e pouco caso é tão agressor quanto palavras insensatas.


Desequilíbrio emocional - aqueles que não sabem controlar suas emoções comprometem, de maneira significativa, a comunicação genuína. É o marido que usa o tom de voz elevado para intimidar a esposa. É a mulher que desaba em lágrimas buscando sensibilizar o marido. Ou então ambos protagonizam uma sessão de gritos e gestos descontrolados. Muitos chegam à agressão física. As pessoas de temperamento explosivo enfrentam grandes dificuldades para se comunicar, pois seus sentimentos são, muitas vezes, expressados envoltos em ira. E nem sempre retratam exatamente o que pensam e sentem. Ferem e magoam a pessoa amada que, por sua vez, tende a se fechar, temendo a reação do explosivo.

Experimentando qualquer uma das dificuldades apresentadas anteriormente, o que fazer então para aprender e desenvolver a arte de se comunicar? Queremos apresentar aqui, não uma receita pronta, mas algumas sugestões que, cremos, sendo colocadas em prática, poderão resultar num progresso rumo à proposta do diálogo transparente:

1. Ter disposição para aprender a se comunicar: nunca é tarde demais para investir numa aprendizagem. Tolo é aquele que acha que já aprendeu tudo na vida, ou, então, considera que não há mais tempo para aprender. Enquanto estamos com vida, nos propondo a uma convivência produtiva em amor e em contribuição mútua, é necessário que tenhamos disposição para aprender; aprender tudo que possa nos tornar mais hábeis na tarefa de fazer alguém feliz. E a comunicação é um fator imprescindível para isso.


2. Identificar qual é a dificuldade que impede a comunicação: Encarar a dificuldade de comunicação firmemente, falar a respeito do assunto, buscar trabalhar com ela, para que seja vencida. Esse trabalho precisa ser desenvolvido primeiro pela própria pesso; depois, se for preciso, buscar a ajuda de alguém competente.

3. Não fugir de situações que proporcionem oportunidades de crescimento na comunicação: O Mestre maior nos proporciona situações nas quais teremos oportunidades de colocar à prova aquilo que buscamos aprender. O melhor a fazer, então, é enfrentar os testes e ter disposição para as possíveis correções. O período de noivado oferece preciosas oportunidades para que cada um invista nessa proposta.


4. Desenvolver a capacidade de ouvir: ouvir com os olhos e com o coração, lembrando-se de que a comunicação é uma via de mão dupla. À medida que aprendemos a ouvir, aprendemos também a falar na hora certa e da maneira certa. Pessoas de temperamento extrovertido precisam observar bem esse ponto, pois o falante tende a sufocar o outro sem lhe dar oportunidade de expressão, deixando assim de adquirir sabedoria e conhecimento.


5. Estar pronto e se esforçar para minimizar as diferenças existentes entre homem e mulher na área da comunicação: os estudiosos em comunicação afirmam que, em média, uma mulher tem para falar aproximadamente 25.000 palavras por dia, enquanto a média dos homens raramente supera 10.000!
Levando essa informação para a esfera do casamento, vemos que a maioria dos homens utiliza suas 10.000 palavras no trabalho durante o dia e, quando chega em casa, sua esposa está ainda no início das suas.
Perguntaram para as mulheres quanto tempo seria o ideal para conversarem com seus maridos de forma mais profunda. Em média, elas respondem um mínimo de 30 minutos por dia. Os maridos, por outro lado, dizem que, de 20 a 30 minutos por semana, seria o suficiente! Também se conclui que, de forma geral, os homens conversam sobre assuntos racionais, fatos, acontecimentos, negócios, etc. E as mulheres falam sobre assuntos mais emocionais, compartilhando seus sentimentos, tristezas e alegrias. Se não houver a compreensão desse fato, a comunicação pode ser seriamente afetada. Cabe acrescentar aqui que uma área em que os homens precisam de ajuda é quanto a compartilhar suas emoções, sentimentos, sonhos e frustrações com suas esposas.

6. Investir no relacionamento com Deus: Esse investimento é de suma importância, pois é o Espírito Santo que nos conduz a toda verdade, ensinando todas as coisas.
Quando desenvolvemos um relacionamento de intimidade com o Senhor, vamos assimilando os ensinamentos e os propósitos divinos, conhecendo um pouco mais do coração de Deus e aprendendo com Ele todas as coisas.


Porque o Senhor dá a sabedoria, e da sua boca vem a inteligência e o entendimento. Ele resevera a verdadeira sabedoria para os retos; é escudo para os que caminham na sinceridade, guarda as veredas do juízo e conserva o caminho dos seus santos. Então, entenderás justiça, juízo e eqüidade, todas as boas veredas. Porquanto a sabedoria entrará no teu coração, e o conhecimento será agradável à tua alma. O bom siso te guardará, e a inteligência te conservará. (Pv. 2:6-11).
Se, porém, algum de vós necessitas de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, e nada lhes impropera; e ser-lhe-á concedida. (Tg. 1:5).
A sabedoria, porém, lá do alto, é, primeiramente, pura; depois, pacífica, indulgente, tratável, plena de misericórdia e de bons frutos, imparcial, sem fingimento. (Tg. 3:17).

7. Colocar a televisão no seu devido lugar: A TV em si mesma não é ruim, perigosa ou perniciosa. A sua invenção e a evolução tecnológica são, sem dúvida, algo extraordinário. O grande problema é que seu poder está nas mãos de homens cujas mentes são inescrupulosas. Há ainda o fato de as pessoas não selecionarem o que entra em suas casas através da tela do aparelho e não controlarem o tempo gasto diante dela. Paradoxalmente, a TV é um meio de comunicação que bloqueia a comunicação em família.

A TV do ponto de vista espiritual e moral:

a) Desestimula a prática da vida cristã.
  • Rouba o tempo de oração e leitura bíblica.
  • Impede a frequência aos cultos, visitas, evangelismo.
  • Torna-se um ídolo (Lv. 26:1; 2 Rs. 17:11-17).
b) Torna normal e conveniente todo tipo de prática imoral:
  • Superestima ou valoriza o homem contra o qual a Bíblia nos adverte (Rm. 1:18-22; 1 Tm. 3:1-9; 2 Pe. 2:9-14; Jd. 5-16).

A TV do ponto de vista psicológico:

a) Influencia as ações e reações do ser humano, alterando o comportamento.
Separaram doios grupos de crianças para observações de comportamento durante uma semana. Um grupo assitiu naquele tempo apenas a programas marcados por violência. O outro grupo assistiu a programas tranquilos. Observaram, ao final, que o primeiro grupo tinha um comportamento bem mais agressivo do que o outro. Sem dúvida, as crianças foram influenciadas pelo que viram e ouviram durante aquela semana.

b) Causa de um certo entorpecimento mental àqueles que se expõem horas a fio, recebendo um pacote pronto de imagens e sons.

c) Provoca alteração no rendimento escolar.


A TV do ponto de vista sociológico:

a) Dita os rumos da sociedade: modismos, ideologias, consumismo desenfreado - grande responsabilidade dessa rainha da mídia.



A TV do ponto de vista familiar:

a) É o meio de comunicação que anula a comunicação em família.
b) Funciona como fuga para casais cujos conflitos não são resolvidos.
c) Promove o distanciamento entre os membros da família.
d) Gera uma inversão de valores.


Precisamos nos posicionar quanto ao uso da televisão, não lhe dando o valor do qual não é merecedora. Entendemos que o quarto do casal não é o lugar para colocá-la, uma vez que essa tem sido um instrumento nas mãos daqueles que são contrários à comunicação e à comunhão conjugal. É preciso também zelar para que não sejamos cúmplices nas obras infrutíferas das trevas (Ef. 5:11).
Assim como a televisão, o computador ou qualquer outra coisa não deve ocupar o espaço de uma boa conversa em família.


Tirei toda esta mensagem, de um livro que gosto muito chamado: Edificando um Novo Lar - Ciro Lima e Iara Diniz, espero que esta venha para nos fazer refletir sobre qual tem sido nossa posição diante da falha na comunicação dentro de nossos lares, como temos contribuído a favor ou em contra da união através do diálogo, com nossos pais/mães, maridos/esposas, filhos/filhas.
Peço desculpas, pela demora em voltar a postar, espero não deixá-los "órfãos" por tanto tempo mais...
Raquel Amaral Ferreira Braga

2 comentários:

  1. amei, mto bom o post boneca... dá pra fazer uma tese sobre isso *-*

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  2. sos una verdadera imbecil querida ojala uno de las rayos que caigan en brasil llegen a tu cabeza maldita estupida roba maridos lacras como vos tendrian que morir al nacer .

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